sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Proteja-se do Sol

A fotoproteção é importante para a prevenção de várias alterações da pele relacionadas à exposição solar como por exemplo: envelhecimento precoce, manchas claras ou escuras, lesões pré-cancerosas e câncer da pele. O câncer da pele é o mais comum de todos os cânceres e o aumento da sua incidência se deve, em parte, a maior exposição solar, seja em atividades laborativas ou de laser. Não é raro vermos pessoas expostas ao sol por acharem que a pele bronzeada denota beleza e saúde, mas, na realidade, o escurecimento da pele (bronzeado) é uma defesa contra os efeitos da radiação solar. Quando o “bronzeado” acontece, também já ocorreu dano permanente a pele o que, cumulativamente, poderá se manifestar como rugas, manchas e câncer da pele.
Dentro do espectro de radiações solares que chegam a terra, temos a radiação ultravioleta B (UVB), aproximadamente 10% da radiação UV que chega a superfície da terra, responsável pelas queimaduras solares e pela maioria das alterações que originam o câncer da pele. A UVB é mais intensa entre 10 e 16 horas, sendo aconselhável evitar exposição solar durante este período. A radiação ultravioleta A (UVA), em torno de 90% da radiação UV, penetra profundamente na pele e é a principal responsável pelo fotoenvelhecimento e também predispõe ao surgimento de câncer da pele. A intensidade da UVA tende a se manter constante durante todo o dia e não varia com a estação do ano.

Portanto, é de grande importância a utilização de filtro solar diariamente. Os filtros solares podem ser químicos (contêm substâncias que absorvem a luz solar) e/ou físicos (contêm substâncias que refletem e dispersam a radiação ultravioleta). O fotoprotetor ideal deve ter FPS de no mínimo 30 (este número se refere à proteção aos raios UVB) e ter também proteção UVA, sendo assim considerado de amplo espectro. Os fotoprotetores devem ser aplicados 20 a 30 minutos antes da exposição solar e reaplicados a cada 2 horas de exposição contínua ou após transpiração excessiva e mergulhos prolongados. Não economize na quantidade a ser aplicada. Uma camada muito fina de filtro solar não protege a pele adequadamente. Aproveite a cidade do sol mantendo sua pele saudável!

Maria do Carmo Palmeira Queiroz e Juliana Andrade Rabelo
Dermatologistas

domingo, 5 de dezembro de 2010

Glossário fora da Estrada

2WD: Ou Two Wheel Drive, significa que o veículo tem tração em apenas duas rodas. Esta configuração equipa a grande maioria dos veículos, quando o sistema de tração é instalado no eixo traseiro ou dianteiro.

4WD: Ou Four Wheel Drive, significa que o veículo tem tração nas quatro rodas. Esta configuração equipa todos os veículos 4x4, utilitários ou SUVs. Em alguns modelos se pode engatar a tração 4x4 a partir da roda livre e alavanca, ou através de comando elétrico no painel. A maioria tem tração permanente na traseira e opcional na dianteira, exceção para o Honda CVR que traciona normalmente na dianteira e aciona o eixo traseiro quando necessita de mais tração.

4X4 HI: Engatar a Tração 4x4 HI (High = Alta), significa colocar acionar a tração nas quatro rodas para trânsito em alta velocidade. Com esta configuração é possível rodar em velocidades normais em estradas de terra e com baixo atrito. Veículos equipados com diferencial central podem trafegar em 4x4HI em qualquer tipo de terreno.

4x4 L: Engatar a Tração 4x4 L (Low = Baixa/Reduzida), significa acionar o sistema de redução da caixa de transferência para condução em baixas velocidades. Esta configuração é necessária para transpor a maioria dos obstáculos encontrados em situações fora de estrada.

6x6, 8x8: Configuração encontrada em caminhões militares e para serviços muito especiais. Os 6x6 tracionam com as seis rodas, e em certos casos podem tracionar somente em 6x4, quando somente as rodas traseiras oferecem tração. Já os veículos 8x8 são utilizados para transporte de artefatos militares como mísseis e cargas extremamente pesadas. Em alguns modelos essa configuração possibilita a direção nos dois eixos dianteiros.

ABS - Anti Blocking System: Sistema de freio anti-bloqueio, que impede o travamento das rodas. Ao se pisar no pedal de freio, o sensor eletrônico aciona o sistema de freio de maneira pulsada, impedindo o travamento das rodas e possibilitando melhores condições de controle da direção. Alguns modernos SUVs já utilizam o ABS para controlar a tração, veja o ETC e ETS.

Active Trac: Sistema de tração 4x4 desenvolvido pela Mitsubishi, e que equipa os modelos Pajero. O equipamento permite o acionamento de 4x2 para 4x4 em velocidades de até 80 Km/h. Possui diferencial central que possibilita o deslocamento em qualquer tipo de terreno, seja liso ou com aderência plena (asfalto). Pode ainda ter o diferencial central bloqueado, para melhor distribuição de torque entre os dois diferenciais.

Altura Máxima: É a máxima altura do solo que o veículo possui. A medida pode ser feita a partir da parte mais baixa do veículo como o diferencial. A média entre os utilitários e SUVs é de 22cm. O Hummer H1 por exemplo tem mais 40cm de altura máxima do solo.

Ancoragem: técnica usada para criar um ponto de apoio para colocação de cabos de aço, cordas ou cintas, para dar suporte em operações de resgate. A ancoragem pode ser feita em árvores, rochas ou outros veículos.

Ângulo de Ataque: É o ângulo que determina a aptidão do veículo para abordar um degrau mais proeminente, sem bater componentes da suspensão ou pára-choque. Um bom veículo fora de estrada tem ângulo de ataque de no mínimo 30 graus.

Ângulo de saída: É o ângulo que determina a aptidão do veículo para sair de um obstáculo sem que o chassi ou pára-choque traseiro, encoste no terreno. A instalação de engates de reboque normalmente piora o ângulo de saída. Um bom veículo fora de estrada tem ângulo de saída de no mínimo 30 graus.

Blocante de Diferencial: componente mecânico opcional que pode ser instalado no diferencial traseiro, o que é mais comum, no dianteiro, ou em ambos. A função é anular o efeito do diferencial, possibilitando que a transmissão envie torque igual para as duas rodas, o que facilita a abordagem de obstáculos mais radicais. Deve ser usado somente nessas situações, e sempre desligado quando se voltar a transitar normalmente em piso com atrito.

Caixa de Transferência: Situa-se ao lado da caixa de marchas e possibilita a transmissão de torque para o eixo dianteiro e traseiro além de proporcionar a redução da marchas.

Calço Hidráulico: Acontece quando o motor aspira água pela entrada de ar ou pelo escape. Na tentativa de comprimir a água nos cilindros, danifica peças vitais como bielas, comando de válvula e até mesmo o bloco do motor. Para evitar esse desastre é fundamental a instalação de um snorkel, ou tomada de ar elevada. Pode acontecer com qualquer veículo, 4x2, 4x4, carro de passeio, caminhão, etc.

Cinta: Normalmente de nylon, a cinta é um acessório útil em operações de ancoragem do veículo, pois permite a fixação do cabo de aço em uma árvore sem comprometer o tronco. Muitos desavisados prendem o cabo de aço direto na árvore, o que pode danificá-la ou até mesmo matá-la. A cinta também é muito útil para prender um cabo de aço em um veículo sem pontos de ancoragem.

Command Trac: É outro sistema de tração 4x4 que a Chrysler desenvolveu para sua linha Jeep. Este modelo é o part-time 4WD, que significa que seu proprietário só deve utilizá-lo para tração 4x4, quando estiver trafegando em terrenos difíceis e que ofereçam deslizamento em curvas. A caixa também permite o acionamento para 4x4 em pleno deslocamento.

Control Trac: Tipo de tração integral 4x4 utilizado nos modelos da Ford, como o Explorer. É composto de circuitos eletrônicos que detectam deslizamento nos diferenciais, e equilibra o torque para a melhor situação de tração. É equipado com marchas reduzidas, quando tem seu diferencial central bloqueado. Pode ser utilizado em 4x2.

Diferencial Central: Componente que fica instalado na caixa de transferência e compensa, nas curvas, as diferenças de percurso do eixo dianteiro e traseiro. Pode ser bloqueado para travessia de obstáculos em trechos fora de estrada. Equipa todos os utilitários e SUVs com tração integral, como a linha Land Rover e Mitsubishi Pajero respectivamente.

Diferencial: componente mecânico presente em todos os veículos, fica instalado no eixo de tração e tem a função de compensar as distâncias percorridas entre as rodas em uma curva. Os veículos 4x4 possuem dois diferenciais, um no eixo traseiro e outro no dianteiro.

Eixo Flutuante: Sistema de eixo que tem um sistema de rolamentos que sustenta o peso do veículo. Caso a ponta de eixo se quebre, o sistema mantém a roda no lugar, e é possível rodar com o veículo utilizando a tração dianteira.

Eixo Semi-Flutuante: Neste caso a ponta de eixo está conectada diretamente na roda. Se a ponta de eixo quebrar, vai soltar a roda que cairá, deixando o veículo paralisado até a troca da ponte de eixo.

EAS - Eletronic Air Suspension: Sistema de suspensão eletrônica a ar, desenvolvido pela Land Rover e que equipa os modelos Range Rovers. Uma central eletrônica controla a pressão de ar proveniente de um compressor e reservatórios, regulando a altura do veículo de acordo com o terreno a ser enfrentado.

ETC - Electronic Traction Control: Este controle de tração foi desenvolvido pela Land Rover para equipar os Range Rovers sendo agora usado também da Discovery. O monitoramento eletrônico detecta se alguma das rodas traseiras começa a patinar, acionando então o freio ABS da roda que patina e enganando o diferencial, que envia torque à outra roda que tem condições de tracionar o veículo. É um recurso semelhante ao Selec Traction da Gurgel só que mais "fashion" e moderno.

ETS - Electronic Traction System: Similar ao modelo da Land Rover, foi desenhado pela Mercedes para equipar os modelos da série M. A diferença é que o ETS equipa as quatro rodas e não somente as traseiras como nos Range Rovers.

Facão: nome popular para erosão ou valeta mais profunda. O facão pode se formar por ação natural ou ser provocado pelo trânsito de veículos, que cavam inicialmente a canaleta com os pneus, deixando o local propício para formação de erosões pelo efeito da chuva. Os pneus conhecidos como "frontiera" são os campeões desse tipo de agressão ao ambiente, e são conhecidos como anti-ecológicos pelos estragos que causam.

Força (F) - Unidade Newtons (N): É a multiplicação de massa (peso...) por aceleração. No motor temos Força no pistão devido a aceleração gerada na expansão da combustão da mistura ar + combustível.

Full-time 4WD - Tração 4x4 integral: Recurso disponível em veículos equipados com diferencial central, que permite a utilização da tração 4x4 até em rodovias. Modelos como o Mitsubishi Pajero e os Jeeps Cherokee possuem este recurso e podem ainda rodar em 4x2, já os Land Rovers e o Niva por exemplo, transitam com tração nas quatro rodas permanentemente.

Freio-motor: recurso que usa o motor e marchas reduzidas para frear o deslocamento do veículo. Usado em descidas íngremes nos deslocamentos por trilhas e no dia a dia nas rodovias em descidas de serras, (você já leu em placas de trânsito: "Use freio-motor").

Guincho: Equipamento fundamental para incursões radicais. As versões disponíveis no mercado são três: mecânico, hidráulico e elétrico. Este último é o mais popular, já que pode ser instalado na dianteira ou traseira de qualquer veículo, e depende da bateria para funcionar.

Hi-Lit: Macaco ideal para uso em trilhas. Pode levantar um veículo até 1,6 metros, facilitando operações de resgate e manutenção, além de poder ser usado como guincho.

Inclinação Lateral: É a aptidão do veículo para abordar um trecho inclinado sem tombar. Na verdade os utilitários e SUVs 4x4 não são os mais capacitados para essa manobra, pois são mais altos que os carros de passeio. Esta característica varia muito entre os modelos de 4x4 e é sempre recomendável que o condutor conheça este limite.

Insta Trac: é o nome do sistema usado pela Chevrolet em alguns modelos fabricados no Estados Unidos. Equipa pick-ups como as Blazers, e é um sistema Part Time 4x4, o que significa que não deve ser utilizado em asfalto ou outro piso de aderência plena. Permite a mudança de 4x2 para 4x4 em pleno movimento, e conta com marchas reduzidas.

Part-Time 4WD: A caixa de câmbio não possui diferencial central, e para estes veículos a tração 4x4 deve ser usada somente em situações fora de estrada, evitando o asfalto e estradas de terra muito boas, em altas velocidades. Alguns veículos com este sistema são os Toyota Bandeirante, Nissan Pathfinder, Jeep CJ, JPX, Suzuki Samurai, pick-up Frontier Nissan, pick-up L-200 Mitsubishi, Troller.

Patesca: Componente indispensável para quem vai a uma trilha. É uma roldana ou polia que usada em conjunto com o guincho ou mesmo entre dois veículos, permite que a força empregada no resgate seja duplicada. Também é muito útil para redirecionar o cabo de aço em resgates mais complicados no meio da trilha.

Peito de Aço: Acessório que proteje em trilhas radicais, as partes dianteiras como barramento de direção e diferencial. Pneus All Terrain ou AT: Projetados para enfrentar terrenos diversos, como asfalto, terra, areia, neve e lama, com razoável desempenho em cada um deles. Normalmente os utilitários e SUVs saem de fábrica com pneus AT.

Pneus Mud Terrain ou MT: Projetados para terrenos lamacentos, com grande distância entre os gomos de borracha. Não são os mais adequados para trânsito em rodovias e altas velocidades, já que a área de contato com o pavimento é menor.

Pneus Mud Terrain + Snow ou MS: Projetados para uso rodoviário com aptidão para terrenos lamacentos de média dificuldade e trechos com neve.

Positraction: Ou Tração Positiva, é um diferencial que desvia, ou bloqueia, parte do torque da roda que está girando em falso para a outra que tenha alguma tração. Normalmente o índice de bloqueio é de 70%. Algumas pick-ups da Chevrolet como as D-20 e as primeiras S10, vinham equipadas com este sistema. Já a Ford equipa toda a sua linha de pick-ups 4x2 como a F-250 e as Ranger. A Toyota Hilux e o JPX Montez também contam com este recurso.

Potência (P) - Unidade Watt (W): É a Força dividida por tempo. Do trabalho dividido pelo tempo temos a Potência. Potência mede a velocidade de realizar trabalho. Assim a potência vai definir a rapidez que se vence um obstáculo ou se atinge uma determinada velocidade.

Prancha de desatolagem: Acessório útil para montagem de pontes e criação de terreno firme para passagem dos pneus em atoleiros e areiões. Normalmente feito de aço ou alumínio.

Profundidade Máxima de Travessia: É a aptidão do veículo em atravessar um trecho alagado, sem que suas partes vitais sofram qualquer infiltração de água ou lama. Nestes casos o mais importante é manter a entrada de ar do motor, livre de qualquer contato com a água ou lama, pois se o motor aspirar água pode sofrer o calço hidráulico e deixar você a pé.

Quadra Trac: Equipa a linha Cherokee e é um sistema de tração integral 4x4. Seu sistema de acoplamento viscoso controla o torque para cada um dos diferenciais, e permite o tráfego em marchas reduzidas.

Rampa Máxima: É a rampa mais inclinada que um 4x4 pode subir sem que o motor engasgue ou sem que tombe de volta para trás. A inclinação varia entre os modelos podendo ir de 30 a 45 graus.

Real Time: Nome do sistema de tração 4x4 da Honda, que equipa os modelos CR-V. O equipamento detecta automaticamente a necessidade de tração total e engata a tração traseira para auxiliar o eixo dianteiro a movimentar o veículo.

Roda Livre: É o componente que libera as rodas dianteiras do contato com a transmissão. Com isso ganha-se na economia de combustível e menos desgaste das partes dianteiras, que não são utilizadas em tráfego normal em ruas e estradas com boas condições de trânsito. Existem modelos manuais e automáticos.

Select Traction: Sistema simples de bloqueio, utilizado nos utilitários 4x2 da Gurgel. Baseia-se na utilização dos freios de estacionamento traseiros, que são normalmente acionados por um cabo de aço. O sistema é composto de três alavancas, a principal que freia as duas rodas simultaneamente, e mais duas pequenas, que freiam uma roda de cada vez. Se uma roda fica girando no ar, ou patinando, o condutor puxa o freio desta roda, fazendo ás vezes de um blocante, e o diferencial envia todo o torque para a roda que está em condições de tração.

Shifting On The Fly: Recurso que equipa grande parte dos SUV atuais, possibilita que se engate a tração 4x4 em velocidades que chegam em alguns modelos, a 130 Km/h. Não confundir com o engate da reduzida (low range), que deve se feita sempre com o veículo parado.

Snorkel: Ou tomada de ar elevada, consiste de um tubo que estende a tomada de ar do filtro do motor em posição a mais elevada possível, protegendo-o da entrada de água em travessias mais radicais de rios e áreas alagadas. Para os motores a gasolina ou alcool é necessário ainda um bom isolamento da parte elétrica da ignição, coisa que o diesel dispensa.

Suspensão Independente: Sistema que possibilita que cada roda tenha seu curso de suspensão independente da outra roda. É a configuração para trânsito em estradas e rodovias em altas velocidades, mas nem sempre é a ideal para o fora de estrada puro já que a altura máxima do solo não é constante.

SUV: Denominação para Veículo Utilitário Esportivo, ou em inglês "Sport Utility Vehicle"

Tomada de Força: Localiza-se na caixa de transferência de alguns utilitários. É usada para se instalar equipamentos mecânicos diversos como geradores de energia, bombas hidráulicas e o guincho mecânico. Nos Jeeps, Land Rovers e Unimogs antigos a tomada de força era muito usada para se instalar bombas d'água, perfuratrizes, escavadeiras, semeadeiras e outros implementos para uso agrícola ou de serviços em obras.

Trabalho (W) - Unidade Joule (J): É a Força multiplicada por distância. Do torque na roda dividido pelo raio do pneu temos a Força no pneu. Esta força multiplicada pelo distancia percorrida resulta o trabalho.

Torque (T) - Unidade Newton metro (N.m): É a Força multiplicada pelo raio de giro. É similar a Força; só que a Força é linear e o Torque é circular (rotação). No motor a Força do pistão é transformada em torque pelo conjunto Biela e Virabrequim (ou eixo de manivela). Assim do Virabrequim até a Roda temos Torque. Então é o torque que vai definir a capacidade de vencer um obstáculo ou atingir uma determinada velocidade.

Trac-Lock: Tipo de diferencial que distribui automaticamente o torque entre as rodas traseiras, de modo a garantir a melhor condição de aderência em superfícies de baixo atrito, como lama, areia, etc. Sistema utilizado pela Troller e pela Chrysler nos veículos Jeep.

Transposição Central: É a aptidão do veículo de transpor um obstáculo, como uma lombada sem que as partes inferiores se choquem com ele. Um veículo com distância entre-eixos pequena, como um Samurai ou um Niva tem mais facilidade para enfrentar esse tipo de obstáculo.

Fonte:tecnica4x4

terça-feira, 30 de novembro de 2010

domingo, 21 de novembro de 2010

quarta-feira, 17 de novembro de 2010


Destrichando o bloqueio de diferencial

O primeiro passo para entender o funcionamento do bloqueio de diferencial é saber o que é e como atua o próprio diferencial. O diferencial é um dispositivo mecânico - aquela 'bola' que fica no meio do eixo - que compensa a diferença de distância percorrida entre as duas rodas de um mesmo eixo durante uma curva, . Em uma curva, a roda externa percorre uma distância maior que a interna. Nesta situação, a diferença entre as distâncias é compensada no diferencial através de um sistema de engrenagens cônicas, as planetárias e satélites.

Sem o trabalho do diferencial a roda interna à curva patinaria tentando percorrer a mesma distância da roda externa ou pior, em pisos com boa aderência, ocorreria a torção ou até mesmo a quebra do eixo.


Bloqueio de diferencial


Imprescindível no uso normal, o diferencial pode ser um problema no uso fora de estrada. Se uma das rodas perde aderência com o solo ficando suspensa ou encalhada em um atoleiro, o diferencial 'entenderá' que esta roda pode estar do lado de fora de uma curva e enviará mais torque para ela que oferece menor resistência. Com isto, deixará a outra roda, que ainda tem condições de tração, praticamente sem nenhum torque, paralisando o veículo. Nestas condições, o bloqueio de diferencial entra em ação. Composto de um sistema de engrenagens que iguala e direciona a força proveniente do eixo cardã para os dois semi-eixos, oferecendo deste modo torque equivalente para as duas rodas.

Como funciona

O bloqueio de diferencial funciona exatamente para fechar, ou seja, anular o funcionamento do diferencial, equalizando o torque para ambos os semi-eixos e possibilitando que a roda que está em contato com o solo também possa girar e mover o veículo. Conforme descrito acima, o diferencial é utilizado para auxiliar o veículo a realizar uma curva, sendo assim é importante deixar claro que o blocante de diferencial nunca deva ser usado em terrenos de aderência plena, como no asfalto, concreto e estradas de terra em boas condições. Com o diferencial bloqueado as rodas não terão mais a compensação para fazer curvas, com isto a roda do lado de dentro irá derrapar dificultando a manobra e até causando danos aos componentes da transmissão. Neste caso a tendência do veículo é seguir em linha reta e quando em velocidade de cruzeiro, em uma estrada com aderência plena, você poderá correr sérios riscos de um acidente.

Tipos de bloqueio

O mercado oferece alguns kits de sistemas blocantes, com acionamento pneumático ou mecânico. Estes kits podem ser instalados no diferencial traseiro, o que é mais comum, ou até mesmo no dianteiro, porém oblocante na dianteira torna ainda mais difícil a realização de manobras e curvas, porque o controle do volante fica muito pesado.

É possível encontrar modelos de blocantes como o importado ARB Air Locker, que funciona através de uma bomba pneumática e é acionado de dentro da cabine. Sua maior vantagem é que, quando desligado, funciona como diferencial normal. Seu acionamento, feito de dentro do carro, através de ar comprimido, desloca o acoplamento e estabele uma ligação entre a caixa das satélites e uma das planetárias, anulando o funcionamento do diferencial

Outro tipo de bloqueio é o Detroit Locker, cujo funcionamento se baseia em desengatar automáticamente o semi-eixo que estiver girando mais rápido que a coroa. Este modelo mantém o diferencial sempre bloqueado. Em uma curva, em piso com aderência plena, o sistema desacopla a roda externa transmitindo o torque para a roda interna. Pode-se ouvir um 'claque' vindo do diferencial, o que é normal.

Por último existe o diferencial de deslizamento limitado que, quando uma roda patina, bloqueia parcialmente o diferencial, algo em torno de 70%, transmitindo torque para a outra roda. Pode ser encontrado nas picapes Ranger 4x2, F-100, F-1000 e em alguns modelos importados. O uso constante provoca um desgaste acelerado e a porcentagem de bloqueio tende a diminuir. Com o tempo, o bloqueio perde sua função e pode quebrar dentro da caixa do diferencial provocando prejuízos maiores.

Quando utilizar o bloqueio

Em outros países o uso do blocante é visto como "ecologicamente correto". Apesar de soar estranho, no fundo é bem verdade, já que evita que pneus derrapem e possam cavar mais fundo ainda as trilhas deixadas pelo caminho que, com as chuvas, transforma-se numa erosão. A Mitsubishi, por exemplo, vende, no mercado externo, a Pajero com blocante no diferencial traseiro.

O bloqueio deve ser usado sempre que enfrentar trechos fora de estrada com lama, areia ou pedras, que ofereçam um mínimo de deslizamento e atrito. Seu uso é fundamental quando uma das rodas perde o contato com o solo ou, em atoleiros, quando uma roda patina sem transmitir tração ao solo.

fonte:Planeta off.road

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

sábado, 30 de outubro de 2010

Jeep rolar e em seguida, reverter.

Fantástica recuperação do piloto do jipe. Localizado no Safari Park Offroad em Alberta, no Canadá.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Trilha solidária dia das crianças

Caros amigos, da comunidade do CPOR, a trilha da solidariedade foi realizada com um enorme sucesso. Gostaria de agradecer o empenho de todos e em especial ao Kleberson da Route 101, que gentilmente nos acompanhou até o final da distribuição dos brinquedos nos mostrando algumas comunidades carentes e contribuindo com presentes. Foi tudo muito além do esperado, até os brinquedos pareciam se reproduzir... rsrsrs... em fim; já vimos do que somos capazes e vamos nos preparar para a próxima.
Valeu! Comando!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

ESCALADO NA NOVA NOVELA - ARAGUAIA


No elenco da novela das 18h da Globo, Araguaia, estará um protagonista bem conhecido dos caxienses. Acertaram, claro, é o jipe Marruá, desenvolvido pela Agrale, que fora da telinha desempenha inúmeras funções, inclusive na utilização militar.

No novo folhetim, o personagem que utilizará o veículo será interpretado pelo ator Lima Duarte. . Será uma importante vitrine para a divulgação do Marruá em âmbito nacional. A curiosidade é como o modelo aparecerá na novela, em que cena e em quais circunstâncias, pois, como se sabe, é um veículo robusto. Tanto que seu nome foi inspirado em um touro selvagem e bravio do Pantanal.

Para entender: a Agrale trabalha com dois perfis de Marruá, nascido em 2003. O militar foi desenvolvido especialmente para as Forças Armadas. Já o utilitário volta-se a aplicações fora de estrada e em serviços severos, como instalações de redes elétricas e de telefonia, transportes em minas e construção de grandes obras.

domingo, 26 de setembro de 2010

sábado, 11 de setembro de 2010

Camel Trophy Amozon "89"

Para matar as saudades e instigar devaneios.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

XXII Raid da Meia Noite

Roberto Naoki e seu Vitara endiabrado.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

XXII Raid da Meia Noite

Rodrigo Falconi, com o seu Jeep 51(foto ao lado) foi o primeiro inscrito para o XXII Raid da Meia Noite a ser realizado nos dias 27 e 28 em Vera Cruz, na Grande Natal. Ele forma equipe com os companheiros do Jeep Clube-RN Pirata e Lenilson, igualmente inscritos, que também vão disputar com Jeeps. Essa equipe fez bonito na prova do ano passado e espera repetir o feito em 2010.

As inscrições para o XXII Raid da Meia noite foram abertas na quarta feira última e se entenderão até a quarta-feira 25, quando será feito o sorteio de largada, por equipes. As inscrições estão sendo feitos com o secretário do Clube, Luciano Magno – fone: 9974 7712 e na Oficina Dois Irmãos com Conceição Cuscuz – fone: 9982 3947. A inscrição custa R$ 60,00 para sócio do Jeep Clube-RN em dia com a tesouraria; R$ 90,00 para sócio de outros clubes off road do RN e de Estados vizinhos e R$ 120,00 para que não é sócio de nenhum clube. Os levantamentos foram concluídos no final de semana e a planilha de deslocamento está sendo elaborada pelo diretor Flávio Bulhões. O XXII Raid da Meia Noite conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Vera Cruz, que incluiu a prova na programação da Festa da Mandioca, que será realizada no sábado à noite, com show em praça pública de Dorgival Dantas. Novas informações do XXII Raid no próximo boletim. Saudações jipeiras, Aldemar de Almeida, presidente do Jeep Clube-RN.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Trilha da macumba

sábado, 31 de julho de 2010

Nazaré da Mata - Pernambuco

Turma do Camarajipe Off Road - PE - Trilha pelos canaviais.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Cuidados em comboios

Nos passeios em comboio, o espírito de camaradagem acontece naturalmente e pode-se contar sempre com a ajuda do grupo. Quem organiza um comboio off-road, entretanto, deve ter sempre a preocupação de colocar os veículos mais lentos na frente e os mais velozes atrás. Isso evita que os veículos mais lentos andem no limite para tentar alcançar os mais rápidos, aumentando o risco de quebras e acidentes.
Outra regra importante em comboios off-road é nunca perder o veículo de trás do retrovisor. Desta forma, se um veículo quebrar, atolar ou tiver alguma dificuldade técnica, o da frente vai parar, e o próximo também, e assim por diante. Isso mantém a unidade do comboio e se um veículo tiver qualquer problema ele é imediatamente percebido pelos da frente.

Foto: Marina Campos

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Bloqueio e Pneus Grandes

Sobe ou não sobe?

terça-feira, 15 de junho de 2010

4x2 e 4x4

É a informação técnica que indica quantas e quais rodas têm capacidade de tração. Suas denominações mais comuns aparecem ao lado das alavancas de câmbio e são: 4x2 e 4x4.

Na primeira ilustração o modelo 4x2 apresenta apenas um diferencial, que transmite força para as duas rodas traseiras através dos semi-eixos. Neste caso o número à esquerda mostra o número de rodas que o veículo possui e o número da direita indica quantas rodas podem tracionar, ou seja, transmitir a força do motor fazendo com que o veículo se locomova. Em utilitários a tração geral- mente é colocada no eixo traseiro.

Nos modelos 4x4 há dois diferenciais, como apresenta a segunda ilustração, um é dianteiro e outro traseiro, possibilitando a tração nas quatro rodas. O mesmo raciocínio vale para caminhões 6x4, 6x6, e até 8x8 que é usado em aplicações militares.


Existe no mercado, basicamente, dois grupos de veículos 4x4. O primeiro grupo é dos modelos com tração integral, ou seja, com tração permanente nas quatro rodas em qualquer tipo de piso, como os modelos da Land Rover - toda a linha, Lada Niva, Chrysler Cherokee, Mitsubishi Pajero, Subaru Forester, Toyota RAV4.
Em alguns modelos desse grupo não há como desligar a tração dianteira, por exemplo, os veículos da Land Rover e o Lada Niva.

O segundo grupo tem engate opcional da tração 4x4. Entre os integrantes deste grupo têm-se o ]eep CJ tradicional, Toyota Bandeirante, JPX Montez, Suzuki Samurai e Vitara, Mitsubishi L- 200, Ford Ranger 4x4, Chevrolet S-10 4x4 e Chevrolet Tracker.

Nos utilitários tradicionais a manobra para a ativação da tração 4x4 limita-se apenas em acoplar o eixo dianteiro à transmissão, através da caixa de transferência que é acionada por uma alavanca ou comando elétrico situado dentro da cabine. Em alguns veículos também é necessário o acionamento das rodas-livres.

Quando usada de maneira correta, a tração nas quatro rodas proporciona menos prejuízo ao solo onde o veículo está trafegando, já que a tração está sendo distribuída entre as quatro rodas. Isto causa menos estragos em áreas onde o solo tem consistência fraca, como terrenos arenosos, barro e charcos. Atualmente, a tração 4x4 é ecologicamente correta!


Fonte: Técnica4x4

terça-feira, 8 de junho de 2010

AMAZÔNIA 4X4

O vídeo com o título Amazônia 4x4, do companheiro e aventureiro Sérgio Holanda, de Pernanbuco, mostra bem o que espera um jipeiro nessa região selvagem.

domingo, 6 de junho de 2010

Javali no lago

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Reunião mensal do CPOR

Adriano sugeriu que fizéssemos uma reunião mensal, onde discutiremos assuntos do CPOR. Tipo: blog, site, trilhas, passeios, expedições, estatuto, atribuições de cada membro e vários outros tópicos. O kayrim, cunhado do Adriano, se disponibilizou em preparar o estatuto.
Estão todos convocados para a 1ª reunião do CPOR no dia 9 de junho às 19:00h.
- Local - Bar Bistrô - Av. Lima e Silva com Potiguares.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

CPOR EM AÇÃO

sexta-feira, 14 de maio de 2010

sábado, 1 de maio de 2010

Trilha abril 2010

Fotos da Trilha de abril/2010

quinta-feira, 29 de abril de 2010

terça-feira, 27 de abril de 2010

terça-feira, 13 de abril de 2010

segunda-feira, 1 de março de 2010

O passeio que virou aventura


Saímos às 08:00h do posto do Doutor: seguimos pela ponte nova e pegamos a BR 101 nas proximidades de Estivas. Em Gostoso, pegamos a beira mar e seguimos até Caiçara do Norte, devido alguns imprevistos, perdemos a maré baixa e tivemos que seguir pelas dunas móveis, um pouco de apreensão porque o GPS marcava a trilha e ela não estava lá “dunas moveis são assim”, mas, nada que o nosso guia Mocó, com sua moto maluca, não resolvessem. Chegamos a Galinhos, na pousada Amagali, às 15:00h onde curtimos um por do sol inesquecível, um lual maravilhoso e retornamos no domingo, mas dessa vez... não perdemos a maré.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Passeio para Galinhos - Lua cheia

A idéia é a seguinte: Sairíamos de Natal no sábado dia 27/02/2010 às 07:00h, a maré vai estar baixa às 09:15h, pegaríamos a beira mar em Pitangui ou em Touros, de forma que cheguemos em Galinhos com a maré, ainda, bem baixa. Se formos pegar a beira mar em Pitangui, sugiro que saiamos às 06:00h para dar tempo de entrarmos em Galinhos, onde ficaremos até o dia seguinte curtindo a praia, pousada, passeios de barco e pelas dunas. À noite curtiremos o lual na praia e nas dunas, regado a um bom vinho ou a famosa gela, ficando ao gosto do freguês.
Retorno no domingo às 11:00h com parada em Rio do Fogo para almoço.

Lua cheia 28/02
Maré:
Sábado - (-)09:15h (+)15:54
Domingo – (-)10:00h (+)16:39

Aguardo sugestões.